Marcha de Carnaval, também conhecida como "marchinha", é um gênero de música popular que foi predominante no carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60 do século XX, quando começou a ser substituída pelo samba-enredo porque as escolas de samba não queriam pagar os altos preços cobrados pelos compositores musicais. No entanto, no Rio de Janeiro e em diversas cidades do Brasil, as centenas de blocos carnavalescos que anualmente desfilam durante o carnaval continuam, a cada ano, lançando novas marchinhas e revivendo as antigas.
A primeira marcha foi a composição de 1899 de Chiquinha Gonzaga:
Um estilo musical importado para o Brasil, descende diretamente das marchas populares portuguesas, partilhando com elas o compasso binário das marchas militares, embora mais acelerado, melodias simples e vivas, com letras picantes, cheias de duplo sentido.
Inicialmente calmas, a partir da segunda década do século XX passaram a ter seu andamento acelerado, devido à influência da música comercial norte-americana da era jazz-bands, tendo como exemplos as marchinhas Eu vi e Zizinha, de 1926, ambas do pianista e compositor José Francisco de Freitas, o Freitinhas.
A marchinha destinada expressamente ao carnaval brasileiro passou a ser produzida com regularidade no Rio de Janeiro, a partir de composições de 1920 e atingiu o apogeu com intérpretes como Carmem Miranda (primeiro vídeo lá em cima), Emilinha Borba, Silvio Caldas dentre outros.
As marchinhas de carnaval tiveram seu auge nos anos 30, 40 e 50. Depois delas, muito foi produzido, pouco aproveitado. Dos anos 60 em diante começaram a perder espaço para os sambas-enredo.
Nos anos 80, algumas regravações chegaram a fazer sucesso, como Balancê, gravada por Gal Costa:
e Sassaricando, gravada por Rita Lee:
Mas tudo isso era muito pouco para um país que somente em 1952 produziu cerca de 400 músicas de carnaval, a maioria delas marchinhas alegres e divertidas.
(O texto acima foi retirado, parte transcrito, parte adaptado, da Wikipédia.)
Se você ficou curioso e quer ouvir mais, aqui há 43 marchinhas de Carnaval. Nem todas têm letras apropriadas ou politicamente corretas, mas fazem parte da História de nossa Cultura Brasileira.
e Sassaricando, gravada por Rita Lee:
Mas tudo isso era muito pouco para um país que somente em 1952 produziu cerca de 400 músicas de carnaval, a maioria delas marchinhas alegres e divertidas.
(O texto acima foi retirado, parte transcrito, parte adaptado, da Wikipédia.)
Se você ficou curioso e quer ouvir mais, aqui há 43 marchinhas de Carnaval. Nem todas têm letras apropriadas ou politicamente corretas, mas fazem parte da História de nossa Cultura Brasileira.
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